sábado, 31 de julho de 2010

Yakuza – A banda, tattoos e outras histórias (parte 2)

Yakuza – A Arte das tatuagens


Séculos atrás, nos dias do Shogun, as autoridades japonesas marcavam os criminosos com tatuagens para distingui-los do restante da população. Essas tatuagens, altamente visíveis, normalmente levavam a forma de um anel preto ao redor do braço; conforme a sentença, assim iam aumentando os anéis (isto é, subentende-se que os mais “periculosos” estariam com os braços totalmente demarcados). Aconteceu então, o previsível: estes homens marcados e excluídos da sociedade gradativamente foram aderindo a grupos, eventualmente formando organizações, até chegar ao que é conhecido como “Yakuza” (ou gokudō). Assim, o resultado foi a junção dos membros em (hoje tradicionais) grupos de crime organizado japonês; também vistos como gangues, clãs ou mafias de japoneses.

Usadas orgulhosamente como símbolos de status e dedicação, as tatuagens da Yakuza evoluíram em magníficas obras-primas corporais e multicores...
Essas tatuagens geralmente levavam anos para serem terminadas. Eram feitas no metódo do Tebori ou Irezumi, que significa "inserção de tinta." Geralmente eram baseadas nas figuras do teatro kabuki, sendo um dos designs mais utilizados o do Benten Kozo. Kozo era um criminoso que se disfarçava como mulher e quando foi capturado, ao tirarem sua roupa, perceberam que se tratava de um homem muito tatuado. O termo "Yakuza" provém de um cartão de jogo japonês, Oicho – Kabu.






Nenhum comentário: